sábado, 21 de agosto de 2010

Aviso

Não, isso não é mais um capitulo de Sob O Céu 2, sinto informar a vocês.
Não, eu não surtei e resolvi privar quem lê isso aqui de saber o que vai acontecer agora.
O que aconteceu é que devido a falta de tempo, eu não tenho como arcar com compromissos diários, prometer que toda terça e quinta virei aqui postar,na ultima quinta por exemplo, eu fiquei das duas da tarde até dez e meia da noite estudando para uma prova de história, e antes disso, eu estava na escola, cheguei, almocei, tomei banho, fui estudar.
Então, resolvi que não postarei mais, mas não vou deixar quem quiser ler sem o final da história, por isso através desse site aqui, você pode baixar Sob O Céu 2 completo e comente ou aqui ou no meu blog pessoal, ou atrávés do meu e-mail (marcella_r_leal@yahoo.com.br) o que você achou, agradeços desde já a ideia de Gabi Petrucci com realização de Alice Duarte.
Enfim, espero que entendam, pode ter certeza que você vai gostar muito mais de ler ela na integra do que por pedacinhos aqui no blog.

Beijos e vejo vocês no Cabelo Cor de Rosa
-Marcella Leal


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

6- Menininha


Laura subiu ao apartamento em poucos minutos, vestindo um macacão jeans de shortinho com uma blusa do Mickey por baixo e um moletom lilás.
- Oi Laurinha.- eu disse, dando um beijo no rosto dela.
- Oi Julie.- ela entrou na cozinha e Giovanna deu um pulo.
- Loira!- exclamou a minha prima.
- Gi!- Laura exclamou de volta.
O caldo estava na panela e sentamos na mesa da cozinha.
- Eu não sabia que você tinha irmão.- eu disse.
- Tenho, o Rodrigo. Ele é bem mais velho, tem uma filha linda. As vezes eu fico pensando gente, se eu não tivesse deixado as drogas, talvez eu nem conhecesse minha sobrinha.-
Pensar em como as drogas podiam ter acabado de vez com a vida da Laura me deixava triste, ainda mais agora que ela fazia parte da gente. Meio doidinha, sempre alegre de mais e com pensamento um pouco infantil, ela tinha conquistado não só o Edgar... Sempre vinha em mim e na Giovanna pra pedir conselhos, pedir opinião sobre as roupas dela e gastar um tempo conversando, os meninos adoravam atentar ela, mas diante disso que ela falou nós não sabíamos o que dizer, e então meu celular tocou:
- Oi.-
- Oi. Aqui é o João, tudo certo por ai?-
- Tudo. Como que ta o bebê?-
- O médico “costurou ele”, foi feio o corte no braço e sangrou muito no caminho, a perna foi mais fácil. A gente já ta voltando.-
-Tá, fizemos janta e aquela pessoa ta aqui, não conta pra ele.- eu disse, Laura sorriu e ficou vermelha fingindo não ser com ela.
- Ta bom. Beijo.- João riu.
- Beijo.-
- Eles já tão vindo?- Laura perguntou, fiz que sim com a cabeça e sorri. Arrumei a mesa enquanto a Giovanna desligava o fogo, Laura sentava no sofá da sala e via a chuva cair através da porta de vidro da sacada.
- Pensando na vida?- Gi perguntou.
- Um pouco. – Laura disse, tirou a Melissa e colocou os pés no sofá.
Os meninos não demoraram muito pra chegar.
Beijos, Marcella Leal
P.S- Post as pressas, desculpem ai.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

5- Laura


Nós duas subimos e peguei o telefone pra ligar pra minha vó, contar o que aconteceu e dizer que os meninos iam passar lá. Enquanto isso, a Giovanna contava o que aconteceu pro pai dela e depois pra minha mãe.
- Vou tomar banho.- eu disse, depois de ver que na minha mochila tinha uma roupa extra.
- Você tem uma outra blusa? A que eu usei na praia encharcou, e por algum motivo eu só trouxe uma saia.- Gi pediu.
- Usa essa! – joguei a limpa pra ela – Eu pego uma do Cauã.- sorri maliciosamente.
Fui para o primeiro banheiro, lavei o cabelo com o shampoo do João e depois entrei no quarto do Cauã, coloquei meu shorte jeans desfiado e procurei uma camiseta na gaveta dele, achei uma camisa xadrez azul, penteei o cabelo e fui pra sala. A Gi já estava lá com uma saia xadrez e minha camiseta verde.
- A gente podia fazer aquele caldo de frango que o Edgar gosta, né? – Gi propôs.
- Aham! – concordei ao mesmo tempo que trovejou, ainda chovia forte e já eram umas seis da tarde, mas estava tão escuro que parecia mais tarde. O celular do Edgar tocou.
- Oi.- atendi.
- Julie?- perguntou a voz do outro lado.
- É ela.-
- Oi, aqui é a Laura.- a voz se alegrou.
- Oi Laura, como que tão as coisas aí na casa do seu irmão?-
- Tava tudo ótimo! Acabei de chegar em casa, voltei mais cedo.Cadê o Ed?-
- Laura, ele se machucou surfando e foi pro hospital com os meninos.-
- Hospital? Machucado? O QUE ACONTECEU?!-
- Parece que não foi sério, uma água viva queimou a perna dele e ele cortou o braço com uma pedra. –
- Meu Deus! Eu tô indo pra ai! Beijo, até agorinha!- ela desligou.
Olhei pra Giovanna e começamos a rir.
- Essa menina é doidinha. - comecei a rir.
- Apaixonada no Edgar! – Giovanna disse. – Tentei falar com eles quando saí do banho, mas os cabeçudos deixaram o celular em casa, só o Vicente que pegou o dele e disse que tava saindo da casa da vovó agorinha mesmo. -
- Deve ta tudo bem, noticia ruim chega cedo. E não foi tão grave. - Fui indo na direção da cozinha, Gi veio atrás de mim.
- Quero ver a gente convencer a louca da Laura disso. -
- Verdade!-
- Fico bonitinha com essa camisa xadrez. -
- Obrigada. - sorri timidamente.
Nós duas começamos a fazer o caldo, cantando rock nacional e eu fui contando da minha festa de amanhã, aonde eu esperava que não chovesse como hoje.
- Tô pensando em usar aquele meu vestido azul claro. - Giovanna me disse, preocupada em não usáramos a mesma cor de vestido.
- Fica tranqüila, comprei um rosa que é lindo, vou usar com... - fui interrompida pelo interfone, Gi atendeu.
- Oi. - esperou a resposta. – Ta, vou abrir. -
- Laura?-
- Sim, vai começar a neurose... -
Beijos,
Marcella Leal
P.S- Me desculpem por ter saido da programação do blog, tive problemas serios com a internet, mas estou de volta, toda segunda e quinta. Comentem, serve como um estimulo para mim...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Então gente , por motivo de força maior( A Internet a carvão dela .. ) a Marcella não tem como postar, então eu como um dos integrantes do MT(movimento tenso ) amigo e namorado dela venho lhes informar e pedir que não deixem de acompanhar pois quinta feira ela vai fazer de tudo para que consiga trazer para vocês mais um capítulo.
Esperamos que entendam .

Obrigado. # Não sei por que desse cachorro ai , mais achei ele muito bonitinho *-*

Sigam me se puderem ^^ ( Twitter )

quarta-feira, 28 de julho de 2010

4- Resgate

- EI! VOCÊS DUAS!- O salva vidas gritou, nos viramos. – Eu já disse que não é pra entrar, olha a força dessas ondas, não era nem pra vocês nadarem ai dentro, aqui é uma praia de surfe, é perigoso!-
- A gente SABE nadar!- Gi se estressou.
- Não justifica atos de insanidade, entrar na água com o mar revoltado, uma chuva grossa e trovejando do jeito que ta. Vocês deviam estar em casa.-
- Nossos amigos tão surfando lá no fundo.- eu disse apontando.
- Saiam da chuva que eu vou atrás deles.- ele mandou, os meninos estavam em uma rodinha cada vez mais longe, alguma coisa tinha acontecido. O outro salva vidas veio correndo e apontou para os meninos.
- Um deles acenou na direção da torre. Alguma coisa aconteceu.- ele disse.
- Fora da praia já! As duas!-
A chuva estava realmente muito grossa, coqueiros ameaçavam cair e a maré subia com muita rapidez, trovejou de novo.
Nós duas corremos preocupadas para o prédio, Giovanna chorava de nervosismo. Subimos correndo pela escada, usamos a chave debaixo do tapete pra abrir a porta e corremos para ver o que estava acontecendo pela sacada.
Bem longe podíamos ver o salva vidas, com dificuldade, se aproximando dos meninos que ainda estavam parados em uma rodinha. Edgar estava sentado na prancha do Vicente que segurava a perna dele – será qual foi a gravidade do machucado? – Cauã, João e Jean desceram das pranchas, e a água tampava eles de vez em quando, ao meu lado Giovanna não parava de chorar e ventava cada vez mais forte. Os meninos levantaram duas pedras e a empurraram para o outro lado, tiraram a prancha quebrada do Edgar debaixo delas e Álvaro a segurou.
- A pedra caiu na prancha e o Edgar machucou a perna?- questionei em voz alta.
- Parece que sim, a prancha ta destruída!- Gi dizia entre o choro. Um grupo de meninos passou na praia, olhou pra sacada e gritou.
- AÔ LÁ EM CASA TINHA CAMA, COMIDA, ROUPA LAVADA E O QUE MAIS QUISESSE! GOSTOSAS!- Giovanna pegou um tênis que secava na sacada e jogou neles, que desviaram, olhei pra ela com medo.
O salva vidas tinha alcançado eles e trazia Edgar com cuidado pra praia, os meninos nadavam de volta com a ajuda das pranchas, o mar agora estava digno de filme de terror e uma pequena roda de gente juntava em volta do mar, inclusive os meninos que gritaram pra gente. Giovanna tinha parado de chorar e descemos a escada correndo, os encontramos na área gramada em frente ao prédio. Gi correu pra praia e pegou o tênis que tinha jogado.
- O que meu tênis ta fazendo aqui em baixo?- Álvaro perguntou.
- Depois eu explico.-
Cauã segurava Edgar no colo, o braço dele estava cortado e sangrava um pouco, o joelho queimado.
- O que aconteceu?- Gi perguntou.
- Vicente, corre e pega a chave do carro. João, estende as toalhas no banco de trás que o bebezão aqui é pesado. Vai eu e o João com o Edgar em um carro e o Eduardo vai em outro com o Jean. - Cauã mandou, vi que Eduardo estava mancando.
Os outros obedeceram, enquanto Cauã esperava com o Ed no colo, e o Álvaro jogando água do mar na queimadura da perna dele.
- O que aconteceu?!- Gi exclamou de novo.
- O Edgar se afastou da gente e deu de cara com uma água viva, foi se afastar pela borda pra ir mais pro fundo e as pedras deslizaram em cima da prancha dele, o moleque tem bom reflexo e tirou o corpo da prancha, as pedras pegaram só no braço e a água viva pegou a perna dele... era uma venenosinha.- explicou, Edgar chorava.
- Tadinho do meu bebê.- Gi deu um beijo no rosto dele, enquanto eu beijava o outro lado.
- Ta vendo que tudo tem seu lado bom.- Álvaro brincou. Os meninos desceram.
- Vicente, passa na casa da doutora Salette e pede os documentos dele que o louco só não deixou as cuecas em casa porque ele não gosta de ficar com as coisas livres.- Jean mandou. – Vocês duas, fiquem aí! Subam as pranchas.-
- Vou com o Vicente! – Álvaro disse.
Dei um beijo rápido no Cauã e Gi abraçou Curinga, eles saíram correndo.


Beijos,
Marcella Leal

domingo, 25 de julho de 2010

3- Bandeira vermelha

Eu e a Gi lavamos a louça enquanto eles deitavam no sofá da sala medindo quem estava com a barriga maior. Eram umas duas da tarde, quando eles resolveram ensaiar.
Deitei no sofá e cada palavra de Hey There Delilah era mágica, tocaram Strawberry Fields dos Beatles e algumas outras musicas. Mesmo ainda não tendo composições, a Pudim de Beterraba estava cada dia melhor.
Agora eram três e meia da tarde, horário obrigatório de descer e comer churros na praia nos fins de semana. Era um dia com ventos fortes e parecia que ia chover.
- Cinco de chocolate e cinco de doce de leite, todos com granulado como sempre, Edgar?- a moça do churros perguntou.
- Hoje é quatro de chocolate , a Laura não veio.- ele respondeu.
Enquanto isso a gente procurava algum lugar na sombra para sentar, acabamos na área gramada em frente ao prédio. Edgar subiu o degrau que separava essa área da areia com dificuldade e reclamou que a gente sempre deixa tudo pra ele.
- Bebê, vem logo vem.- Vicente implicou, Edgar não conseguiu ficar sem rir e entregou os churros.
Como sempre, estávamos sendo observados por todos que passavam e dessa vez estávamos normais. Os meninos só de bermuda, eu e a Gi de shorte e parte de cima do biquíni. Sentados um do lado do outro, a única coisa anormal que tinha era o Eduardo chupando o recheio do churros dele ao em vez de morder a massa e o doce de leite juntos, o João e o Cauã contando os granulados do churros deles, pra ver quem tinha mais, o Vicente conversando com o dele, o Edgar e o Curinga brincando de luta com espadas com os churros e o Álvaro inalando o churros dele. Depois da luta para terminar de comer os churros e de um tempo conversando sobre as nossas banalidades, Eduardo disse:
- Hoje o mar ta pra peixe!-
- Vai pescar tubarão?- Curinga perguntou.
- A gente podia pegar as pranchas de surfe né?- Vicente ignorou Curinga e os meninos concordaram com ele, todos correram para o apartamento, deixando eu e a Gi sozinhas.
- Trocadas por pranchas de surfe. - Giovanna brincou.
- Abandonadas na praia, e os meninos vão surfar com chuva.- reclamei preocupada ao ouvir o som de um trovão.
- Eu não quero surfar, nem quero que o Jean surfe.-
- Também não vou, nem quero que o Cauã vá, mas quem disse que ele vai me escutar?-
- Idem.- trovejou de novo. Passou um pouco e eles desceram.
- A gente vai entrar. – Gi disse depois de conversarmos através do olhar.
- No mar né?- João questionou.
- Vamos voltar pro apartamento, tá trovejando. - expliquei, Cauã me olhou triste.
- Gi, Julie, se começar a ficar forte a gente sai do mar...- Curinga prometeu, acabamos sendo convencidas.
Enquanto eles surfavam, a gente “brincava” aonde o mar ainda dava pé. Uma onda forte derrubou a Gi que deu uma cambalhota.
- Ta muito forte.- Ela disse, após recuperar-se.
- É melhor a gen...- Uma onda me cortou, e engoli água. Os meninos estavam longe e era até difícil reconhecê-los.
O salva vidas fincou uma bandeira vermelha na areia, e mandou a gente sair da água, mas os meninos não escutaram.
- O quê que a gente faz?- perguntei já fora da água para a Giovanna.
- Não sei! A gente entra e chama eles?-
- Parece que é a única coisa que dá pra fazer... – pensei tentando achar outra solução, nós duas corremos para o mar, a chuva já grossa e os raios iluminando a água.


Beijos,
Marcella Leal

P.S- Comenta vai, por favor....

quinta-feira, 22 de julho de 2010

2- Almoço de fim de semana

-Que horas vai ser o forró amanhã?- João me perguntou enquanto eu fazia a salada no apartamento deles.
- Forró? – perguntei rindo.
- Seu aniversário...- ele me lembrou, ele tinha me tirado dos meus pensamentos e eu quase não entendi a pergunta.
- Já te falei cinco vezes hoje, que vai ser as oito da noite.-
- É bom te encher o saco, ainda mais quando você está cortando tomates.-
- Quê que tem eu cortar tomates?-
- Você corta errado.-
- E tem jeito certo? – Percebi que os meninos e a Gi riam da nossa conversa.
- Não fala isso João, é o tomate mais bem cortado do mundo. Um dia essa menina entra pro livro de recordes. – Cauã me deu um beijo no rosto e analisou a vasilha de tomates picados, rindo.
- PUXA SACO!- João exclamou e causou risos, pegou um dos tomates picados com o garfo e continuou – Ela assassinou os tomates, parece que usou uma arma.-
- Tecnicamente, facas são armas.- Álvaro disse passando pra sala de jantar com o forro de mesa verde limão que minha avó deu pra eles.
- É mesmo! Muita gente morre esfaqueado. – Vicente disse, pausando pra pensar – Eu matei meu hamster a facadas quando eu tinha oito anos.- Continuou fazendo o arroz, enquanto todo mundo olhava paralisado pra ele.
- Você já era retardado nessa época?- Eduardo perguntou.
- Não mais que você!- Vicente jogou água nele.
- Isso prova que a Julie realmente esfaqueou os tomates.- Álvaro disse quando voltou e riu na direção de João.
- Pô, os tomates são da Julie e ela corta como quiser!- Gi me defendeu e tirou o copo de água e a faca da mão de Vicente. – O Jean e o Edgar tão demorando pra comprar essa Coca...-
- Mandei o Ed passar na casa da empregada e pagar a faxina que ela deu quarta.- Edu explicou.
Os meninos chegaram um tempo depois, deu pra arrumarmos a mesa, ligar o rádio baixinho e abrir a porta da sacada.
Almoçávamos em silêncio quando a Gi disse:
- Edgar, pensei que ia chamar a Laura pro almoço.-
- Eu ia, mas ela viajou pra casa do irmão dela no interior.- Edgar não estava namorando com a Laura ainda, apesar de querer muito isso.
- Eu não sabia que a Laura tinha irmão.- João disse.
- Pois é, eu também não.- Edgar respondeu.
- Será que a Laura tem irmão mesmo? – João não perdia uma chance de implicá-lo e começamos a rir.
- Nossa, João, você precisa de uma namorada urgente!- e Edgar fechou a cara, paramos de rir, até eu dar um ataque de riso e fazer todo mundo quase chorar uns dois minutos depois. Edgar me fuzilava.

Beijos,
Marcella Leal

terça-feira, 20 de julho de 2010

1- Dois anos depois

Então, dois anos se passaram desde aquelas férias de julho que mudaram completamente a minha vida.
A banda dos meninos está fazendo sucesso, eles tem a agenda de shows lotada no fim de semana e estão tocando em muitas festas. O cachê aumentou, os acessos nas páginas na internet aumentaram e o assédio das fãs disparou, bem dessa ultima parte eu não gostei muito não...
Eu estou fazendo jornalismo, ao contrário dos planos do papai e do sonho da vovó. Foi o que eu sempre tive talento, e resolvi apostar em mim. A minha lista de contatos está gigante.
A carreira de modelo da Giovanna está dando muito certo, minha prima não tem “nome” só no Brasil, muita gente importante relaciona o nome á pessoa mundo afora. O namorado dela nem tem implicado com a escolha dela, eu que achei que o Jean fosse o homem mais ciumento do mundo... Agora ela deu uma pausa nas viagens pra se dedicar a faculdade de engenharia química, ele está fazendo física.
O Edgar se beneficiou bastante com a carreira dela, sempre viam ele com a Gi e resolveram chamar pra umas fotos... deu certo. Ia bem nos estudos e estava no segundo ano, não pensa mais em drogas e cultiva um único vicio, Laura Benedetti.
Quando João terminou o ensino médio, no fim do ano daquelas férias, ele convocou uma reunião na Matarazzo para anunciar aos diretores, que ele mesmo assumiria a empresa, que ia fazer engenharia e queria estagiar lá e precisava do máximo de ajuda para cultivar o nome da família. Nunca vi meu pai tão orgulhoso por alguém que não fosse ele mesmo...
E mesmo com a fama, nenhum dos meninos da banda optou por não fazer faculdade. Álvaro faz nutrição, Vicente faz biologia, Eduardo se arriscou em educação física e Cauã resolveu usar todo seu talento com a tabela periódica no curso de química.
Nunca achei que diria isso, mas estava dando certo eles dividirem o apartamento. Era na frente da Praia dos Sonhos e eles eram quase meus vizinhos. Meus primos dividiam um quarto, o Cauã e o Álvaro o outro e eu ainda tento entender como que o Vicente e o Eduardo conseguem ficar no mesmo espaço. O apartamento tinha três banheiros muito limpos, a sacada era de frente pro mar e a sala muito organizada. A cozinha era limpa, a área de serviço parecia uma lavanderia e a parte mais bagunçada era metade da sala de jantar que eles usavam pra ensaiar (sim, tinha uma bateria, guitarras e um baixo no meio da sala de jantar). Eles deram sorte de ter poucos vizinhos, já que os apartamentos eram alugados só por turistas nas férias, os velinhos do segundo andar eram surdos e a síndica era uma louca, presidente do fã clube da banda.


Beijos,
Marcella Leal

Foto: We Heart It

P.S- Bem, esse foi só o primeiro capitulo, não teve como ser mais longo porque senão comprometeria o proximo... Se vocês gostaram, não percam quinta feira o segundo, e a partir da semana que vem, toda segunda e quinta tem episodio novo. Deixem o comentário, dizendo se gostou ou não, porque criticas ajudam a melhorar também. Até depois de amanhã.
P.P.S- Não, o blogger não me deixa colocar paragrafos, aceito tutorial de como trabalhar com essa criança infeliz se alguém puder ajudar. E sim, já tentei colocar um espação, ele volta pro inicio.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Encerramento

Não sei vocês, mas toda vez que eu escrevo alguma coisa, fico na expectativa pra saber como será a repercusão da história.
As pessoas podem odiá-la e achar que quem escreveu é uma completa incapaz, podem me xingar pela minha idiotice, criticar cada palavra e rebaixar o meu valor ao nível mais extremo na escala do “-0”. Ou então podem amar a história, não perder nenhum capitulo que eu publique no blog e a cópia impressa pode passar de mão em mão em uma fila interminável durante o recreio e fim da aula, e pode ser levada pra casa por todos que conheço, e nessas casas as mães encontrarão a história em cima do sofá da sala e começarão a ler, os pais trocarão o jornal pela história e elogios serão inúmeros! Com Sob O Céu, a expectativa não foi diferente, e nesse caso, a segunda probabilidade aconteceu.
A professora de português andou com a história de sala em sala elogiando cada verso e enfatizando o nome de quem a escreveu, teve gente que me conheceu através de Sob O Céu. Teve gente, que nunca entrou no blog pessoal e que nunca tinham ouvido falar de Marcella Leal, mas que leu cada capitulo como se fosse o ultimo (acreditem, teve pessoas que nem link pra blog tem).
E pelo sucesso de Sob O Céu, que graças a vocês me deu animo pra continuar lutando e pra apostar em mim, como jornalista no futuro e quem sabe, como escritora, eu não poderia fechar essa história sem antes fazer devidos agradecimentos.
Agradeço a cada um de vocês que comentou e leu essa história, a cada um que me motivou a continuar postando e gostaria de fazer agradecimentos em particular, mas quem tem blog deve saber que fazer isso é muito difícil. Afinal, são 31 seguidores, em uma média de comentários por post que varia de 15 a 20, o que significa que tem gente que não comenta nunca e outros que comentam as vezes, então agradecer individualmente e correr o risco de deixar alguém de fora seria injustiça, então a cada um que leu, que gostou, que deu opinião, que pensou em como melhorar, criticou ou odiou, os meus sinceros agradecimentos.
Na cópia impressa, tem uma dedicatória que sinto que devo passar para o blog. Então...
Brunna Rodrigues, a fonte de inspiração mais forte para essa história,e que além disso me ajudou a tomar decisões importantes do roteiro e que sempre acredita em mim quando digo que estou escrevendo algo. E por ela ser a melhor amiga do mundo.

Mariana Caetano, minha prima que me ajudou também nas decisões importantes e que teve o privilégio de ler Sob O Céu, antes de todo mundo.
Jackelinny Rodrigues, também minha prima,que sempre faz do que escrevo um passatempo, e que ta sempre lá no box do MSN ou no celular pro que der e vier.



Gabriel Basílio, que escolheu o nome da banda e que se dispôs a me ajudar a realizar o meu maior sonho, e é claro, porque assim como a Bruh é minha melhor amiga, ele é o melhor amigO do mundo!




Renan Accioly, uma presença garantida aqui no blog, e por sempre ter acreditado em mim, por ter viciado no que escrevo e por sempre aumentar meu estima com cada elogio, porque sem ele os dias chegam até a perder a cor.




Essa ultima dedicatória não está na cópia impressa, mas quando eu publicar o Sob O Céu,pode ter certeza que estará:
Keli Eliana, minha professora de português que divulgou muito essa história, me ajudou, pensou em procurar um editora e acima de tudo fez com que eu sentisse que valeu a pena.





E depois de ser comparada com a Meg Cabot, de assistir a briga no box dos comentários porque todo mundo queria o João, de ver a discussão sobre se Gi voltava ou não com Curinga, me coloquei a disposição para responder perguntas.

A Rafa Cullen e o Henrique Mine, querem saber se o João é inspirado no caseiro da chácara da minha bisavó, que é mencionado no meu blog, no texto “Afogamento Na Chácara”....
Na verdade, o nome do João é uma inspiração na música Dezesseis da Legião Urbana: “João Roberto era o maioral...”♪, e eu não fico pensando no caseiro da chácara gente, na verdade o João é inspirado em outra pessoa...

Muita gente perguntou se vai haver um livro...
Estou fazendo o possível e o impossível, e se houver, é claro que vai ter autógrafos.

Coisas que vocês não sabiam...
● Os personagens: Julie, Giovanna, João, Cauã, Vicente, Eduardo, Curinga, Álvaro e Soraia, são inspirados em pessoas reais, mesmo que seja só fisicamente em alguns casos.
● A idéia da história surgiu em uma festa.
● Inicialmente ia se chamar “Os Amigos do Meu Primo”, depois o nome “Sob O Céu” ficou na minha cabeça e por acaso a musica do mesmo nome do Ls Jack, tem tudo haver com quando a Gi e o Curinga tem aquele desentendimento.

E agora, a Feh Barbieri e muitos de vocês querem saber se vai haver outra história, e pedem uma que seja pelo menos parecida...
Enquanto vocês pedem isso, eu escrevo a décima página de Sob O Céu 2, que será talvez publicado ano que vem três vezes por semana... Fiquem de olho em novidades no meu blog.


Então me despeço desse endereço por uns tempos, a história vai continuar no ar, vejo vocês no Cabelo Cor de Rosa, e quem sabe aqui no ano que vem.
- Marcella Leal
























quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Sob O Céu - Ultimo Capitulo (A Festa Final)

Era dia 4 de agosto de 2009.
As aulas tinham começado há uma semana, e Giovanna tinha voltado com o Curinga. Os meninos fizeram alguns shows depois daquela noite na praia, aonde meu namoro começou, e o meu namoro estava muito bem.
Já era noite, estavámos sob o céu azul escuro e estrelado da chácara. A piscina estava iluminada, haviam balões pendurados em todos os lugares, a mesa de madeira da área estava forrada com um tecido laranjado, e sobre ele haviam salgadinhos, um bolo, docinhos e refrigerantes, no som tocava rock nacional.
Eu usava um vestido balonê rosa choque, e corria por toda a chácara arrumando a festa, os meninos estavam me ajudando. Alguns amigos tinham sido convidados, os pais dos meninos da banda estavam lá com seus outros filhos, minha familia e os pais do Jean também já estavam sentados, em alguns minutos Jean chegaria com minha prima vendada. Hoje era aniversário da Giovanna.
- Ele tá vindo.- Edgar me disse.
João pegou o bolo com a vela de numero dezessete acessa.
- “Parabéns pra você, nessa data querida...”- todos começaram quando ela chegou.
- Obrigada gente!- minha prima se emocionou, deu um abraço nos meninos e em mim.
- Vocês calculam o tanto que eu amo vocês?- ela perguntou, todos nós nos abraçamos.
- “SOMOS AMIGOS, AMIGOS DO PEITO, AMIGOS DE UMA VEZ”- nós cantamos baixo, dentro do nosso abraço.
Mais tarde aquela noite, os meninos fizeram um show particular.
- Essa vai pra Giovanna e Julie Matarazzo, as melhores empresárias que uma banda poderia sonhar em ter.- João disse.
-“ Eu tenho tanto pra lhe falar,mas com palavras não sei dizer como é grande o meu amor, por você....” ele começou, e todo mundo cantou junto, aquela noite entraria para a lista das melhores.

Quando eles desceram do palco, a gente entrou na casa e o agradecemos, foi quando Vicente disse.
- A gente alugou um apartamento, em frente a praia. Vamos morar juntos, já conversamos com os velhos e com a dona Salette. Edgar, quer dividir o quarto com cinco caras?-
- Quero muito!- eles comemoraram.
Tocava “Quero Te Ver Bem” do Udora, e Cauã me deu um beijo.
- Sabe o que ficou faltando nessa festa?- ele perguntou, eu olhei em volta, tinha certeza de que tudo estava perfeito.
- O quê?-
- Nuggets!- eu ri, e ele adorava o meu sorriso.
- Eu amo nuggets.- eu disse.
- Eu também amo nuggets, mas sabe o que eu amo mais?-
- O quê?-
- Você.-
- Eu também te amo Cauã.-
A noite acabou linda, com todos nós rindo, com todos felizes, e com todos amigos, para sempre, como tínhamos prometido ser. Nós estávamos sob o céu, sob o céu mais lindo que já houve.
Foi assim, que tudo aconteceu.

Escrito por : Marcella Leal (www.cabelocorderosa.blogspot.com)
Créditos da foto: SEGREDO! SÓ POSSO DIZER QUE FOI NA FESTA DA GI, E NA FOTO ESTÃO PRESENTES JULIE, LAURA E JEAN (CURINGA).

FOI MUITO BOM VIR AQUI TODAS AS SEGUNDAS E QUINTAS, MAS INFELIZMENTE ACABOU. ESPERO VOCÊS TODOS NA SEGUNDA PARA O ENCERRAMENTO, AONDE VOCÊS FICARÃO SABENDO DAS CURIOSIDADES E AS PERGUNTAS SOBRE A HISTÓRIA SERÃO RESPONDIDAS (FAÇAM-AS NO BOX DE COMENTÁRIOS)... NA SEGUNDA TAMBÉM TEM UMA SURPRESINHA, SE EU FOSSE VOCÊS NÃO FALTAVA.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sob O Céu - Penultimo Capitulo - Segue Em Direção Ao Que Você Ama

Eu conversava com Diego no laptop, sentada no sofá vermelho e velho da garagem.
Di Moraes diz:
Oi gatinha!
Juliiié diz:
Oiiê *--*
Di Moraes diz:
Tenho uma proposta pra gnt chegar na escola dando o quê flar.
Juliiié diz:
Pd dizer, qual eh?
Di Moraes diz:
Vira minha namorada. (♥) A gnt chega e cala a boca de td mundo, em grande estilo.
Juliiié diz:
o.O
Di Moraes diz:
Ah vai Julie, vc sab q naum faço essa proposta p tds as meninas. Chance exclusiva, é pegar ou largar.
E eu larguei! Deixei meu laptop em cima do sofá, sem responder nem fechar o box, corri para a cozinha e peguei um pacote de bolacha. Eu não conseguia acreditar em como esse menino era ridiculo, aparentemente gostar de mim era algo que aumentaria o IBOPE dele.
- Os meninos chegaram.- Gi me disse, quando eu estava saindo da cozinha.
- Cadê eles?- perguntei.
- Foram direto pra garagem.-
- Não, amiga, eu tava conversando com o Diego...- contei o que tinha acontecido pra ela, e nós duas chegamos aos risos a garagem.
Percebi assim que entrei, que Cauã não estava lá.
- Oi gente. Cadê o Cauã?- perguntei.
- Julie, o Cauã leu essa conversa aqui.- Álvaro apontou para o meu laptop, lembrei do box aberto. – Ele saiu, deve ter ido pra Praia do Sol.-
Quando eu vi eu tinha saido correndo da garagem, a praia não era longe e não estava tão escuro, eu fui atrás do Cauã.

Logo eu o vi, sentado na areia. Sentei ao lado dele, sob o crepusculo, em frente ao mar.
- Cauã.- eu pronunciei o nome dele com a voz doce e baixa, depois que o silêncio começou a me inomodar.
- Você não tem que fazer isso Julie.- o olhar dele estava fixo no mar, ainda assim percebi que estavam cheios de lágrimas.
- Fazer o quê?-
- Vir aqui, você mesma disse que a pena era o pior sentimento do mundo.-
- Pena?-
-É, eu sei sobre o Diego.- o nome dele proncunciado com desgosto.- Não tem problema, Julie. Ele vai te fazer feliz, eu quero que você seja feliz, mesmo que não seja comigo. Segue em direção ao que você ama.- ele olhou pra mim apenas na ultima frase, perdi os sentidos ao encontrar os olhos dele, deixei que lágrimas escorresem dos meus.
- Então eu vou ter que ficar aqui.- vi um sorriso aparecer nos lábios dele, sequei minhas lágrimas com as costas da mão, ele colocou um braço em volta de mim trazendo-me para junto do seu peito.
- Cauã.- eu disse quando ele beijou meu pescoço, ele olhou nos meus olhos. – Você quer ser meu namorado?- ele sorria, e fiquei apavorada pela possibilidade de uma resposta negativa.
- Eu te amo Julie, com todas as definições possíveis.- ele sussurou no meu ouvido, e beijou a minha boca, já era noite e eu tinha uma resposta.


Escrito por: Marcella Leal (www.cabelocorderosa.blogspot.com)
Créditos da foto: http://nomesparabebes.blogspot.com/

ESPERO ANSIOSA VOCÊS AQUI NA QUINTA FEIRA, COM O ULTIMO CAPITULO E NA SEGUNDA COM O ENCERRAMENTO, AGRADECIMENTOS E UMA SURPRESA.
SE ALGUÉM TEM ALGUMA PERGUNTA SOBRE O LIVRO, DEIXE- A NOS COMENTÁRIOS E RESPONDEREI NO ENCERRAMENTO.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sob O Céu - Capitulo 27 (Malas Prontas)


Chegar em casa foi estranho, já que eu estava tão acostumada com a chácara. Minha casa era grande, um sobrado verde com portas, janelas, e sacada de madeira, fechada por um portão de madeira, o jardim era cheio de flores coloridas, e no quintal ao fundo tinha um balanço, um escorregador e uma piscina gigante, das sacadas da frente da casa era possível ver a linda Praia dos Sonhos, exclusiva para o surfe.
- Mãe!- gritei ao chegar, e ela me abraçou, nós cumprimentamos todos e sentamos dentro de casa para comer torta de camarão.
- Tia Luisa! Essa torta tá uma delicia!- João elogiou minha mãe.
- Obrigada, meu amor.-
- Tá, muito boa mesmo Luisa.- tia Sofia tinha falado pela primeira vez.
Após o almoço a empregada tirou a mesa, e conversamos antes da sobremesa ser servida.
- Bem, eu chamei vocês pro almoço porque a Sofia quer dar uma noticia.- meu pai disse, e nós olhamos para minha tia.
- Vocês sabem da filial que a Matarazzo tem na Inglaterra, como em outros lugares mundo a fora, não sabem?- nós confirmamos. – Meu sonho sempre foi morar na Inglaterra. Lembra mamãe?- eu já tinha uma idéia daonde ela queria chegar com essa história.
- Lembro sim, Sofia, quando a gente viajou pra lá você não queria voltar de jeito nenhum. Seu pai teve de prometer, que comprava uma boneca nova pra você vir com a gente, e nisso você tinha nove anos.- nós rimos, e vi pela primeira vez um sorriso no rosto da minha tia, ela prosseguiu.
- Surgiu uma oportunidade para eu me mudar pra Inglaterra, cuidar da parte financeira da filial de lá. A empresa tá forte, e eu tenho uma condição boa pra morar no exterior, eu queria anunciar isso a vocês com antecedência.-
- Seria ótimo pra gente ter a Sofia nos representando lá fora!- tio Antônio disse. – E, Edgar, você vai amar a Inglaterra.-
- Tio.- Ed disse.- Eu já visitei a Europa, inclusive a Inglaterra, é sem duvidas um ótimo lugar, mas não é o MEU lugar.-
- Meu filho...- tia Sofia começou.
- Mãe, você vai ser mais feliz lá, quanto a mim, eu quero ficar. Vó, você costumava dizer que sua casa era minha casa.- ele sorriu lindamente.
Estava decidido, minha tia se mudaria para a Inglaterra, talvez ficasse com saudades do meu primo e o tratasse melhor, talvez vivesse mais feliz e sorriria com mais frequência. Edgar ficaria com a minha vó, e com a gente.
O resto da tarde voou em minha casa. Minhas tias conversando na sala com a minha mãe e minha avó, sobre a Inglaterra, a moda, os artistas, a vida. Meus tios e meu pai na garagem, olhando o carro novo do meu pai. Eu e meus primos sentados na areia da praia, de blusa de frio, olhando os mais corajosos que se aventuravam na temperatura baixa entre as ondas fortes.
- Nossa familia é linda.- João disse.
- A mais linda do mundo.- eu sorri, e eles sorriam de volta. Eu e a Gi dormimos na minha casa aquela noite, e os dois foram pra casa do João.

Dias se passaram. Cauã e eu não estavamos nos encontrando com tanta frequência, os parentes dele tinham vindo de Goiás e ele estava ficando mais em casa, eu conversava com ele (e com Diego) no MSN, Vicente tinha viajado para a casa da avó em São Paulo, mas voltava no fim de semana. Álvaro e Eduardo estavam ficando mais em casa também. Nós quatro ficamos em nossas casas, mas ainda nos encontrávamos ou nos falavámos sempre que dava. Gi tinha passado as duas ultimas noites na minha casa, e nas duas noites ela conversou com o Curinga.
Era sexta-feira, o dia da partida da tia Sofia para a Inglaterra. Meu irmão, os dois irmãos da Gi e a irmã do João (todos mais novos) tinham ido ao aeroporto conosco.
- Eu te amo meu filho. Fica com Deus.- ela beijou o rosto de Edgar, depois se despediu da gente.
- Olha, Julie, quero que venha me visitar nas próximas férias.- ela disse e me deu um beijo no rosto. Nunca vi minha tia tão bonita e alegre como ela estava.
O voo saiu as duas da tarde, e depois disso fomos para a chácara, sem nossos irmãos para preservar a tradição e a calmaria.
Escrito por: Marcella Leal (www.cabelocorderosa.blogspot.com)
RETA FINAL E OS PRÓXIMOS CAPITULOS GUARDAM MUITAS SURPRESAS! PODEM ESPERAR!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sob O Céu - Capitulo 26 ( Ainda Não É O Nosso Fim)

Nós ficamos um tempo lá em cima, as palavras ausentes e sem uma idéia real do que fazer.
- Eu realmente preciso ir embora.- Cauã disse, após ler uma mensagem no celular, era da mãe dele. – Tenho que olhar minha irmã.-
- Traz ela pra cá! A Julie cuida dela, não cuida?- Eduardo olhou pra mim, esperançoso e morto de curiosidade quanto a conversa da minha prima e de um dos meus melhores amigos.
Eu desci com os meninos, passamos em frente a cozinha rumo a porta de saida. Eles deram tchau pra ela, que sorria.
- Ei, Ju.- Curinga me chamou. - A ultima vez que você passou uma roupa, foi pra aula sem usar uniforme por uma semana, porque tinha conseguida queimar a blusa. Espero que tenha melhorado seus dotes como dona de casa.- os meninos começaram a rir, meu rosto avermelhou e Gi sorriu pra mim.
- Depois eu passo as suas.- ameacei, sai com os meninos.
Hoje o céu estava escurecido pelas nuvens cinzas, o vento mexia as folhas das árvores altas e caiam pingos de chuva gelada na piscina, eu me abracei, enquanto lembrava que era inverno.
- Tchau.- Cauã me disse, o rosto perto do meu.
- Tchau.- ele me abraçou, e assim ficamos até perceber que estavamos sendo vigiados pelos outros meninos, eles foram embora. Edgar foi tomar banho.
Sentei a beira da piscina com João, que me deu a blusa de frio dele.
- O Cauã gosta muito de você.- ele me disse.
- Acho que gosto muito dele.- sorri.
- Acha? Têm o Diego né?-
- Tem, mas acho provavél que eu o esqueça.- ele me abraçou, e vimos Jean sair de casa, Gi o acompanhava, ela deu um beijo no rosto dele e ele entrou no carro. Assim que ele saiu, ela veio ao nosso encontro, se abraçando por causa do frio.
- Nossa, isso aqui é Santa Catarina ou Nova Iorque?-
- Quase tão frio né?- João disse, ela deitou abraçada comigo.
- Vocês voltaram?- perguntei.
- Não.-
- Terminaram tudo?- João arregalou os olhos.
- Não, demos um tempo para nos reorganizar.-
Um pássaro pousou na cadeira da piscina, ficamos observando, outro pássaro do mesmo tipo voou atrás dele, eles bicaram a cadeira e continuaram voando. Haveria algum motivo para aquele momento me parecer tão especial, ou eu estava ficando muito emotiva mesmo?

Meu pai ligou avisando do almoço que ele e meus tios marcaram na minha casa.
Eu, que estava de vestido fui colocar calça jeans e uma blusa de frio por cima da minha batinha decotada, calcei minhas sapatilhas e coloquei uma tiara no cabelo pra mudar um pouco. Giovanna fez quase o mesmo, se não fosse pelas botas de salto e o cabelo solto e liso.
Descemos e encontramos os meninos já arrumados, estavamos esperando só a vovó, que desceu com um vestido, meia calça, cachecol e trench coat, vovó sempre sonhou com a vida em Nova Iorque.

Escrito por: Marcella Leal (www.cabelocorderosa.blogspot.com)
Créditos da imagem: http://mixpraladebacana.blogspot.com/2009_01_01_archive.html

AI, É TÃO RUIM VER QUE FALTAM POUCOS CAPITULOS PARA O FIM =/

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sob O Céu - Capitulo 25 (Pão de Quejo. Sorvete e Ele)


Quando desci os meninos também já estavam arrumados, Giovanna ainda sentava no sofá abraçada com o buquê de flores, o olhar vago.
- Bom dia.- eu disse sorrindo, agora raciocinando.
- Bom dia.- eles me responderam, João estava passando café. Peguei no congelador um pacote de pão de queijo congelados e os arrumei na forma, coloquei pra assar. Sentei-me.
- Eu tô com dó dela.- Eduardo disse olhando para Giovanna.
- Ela vai ficar assim por um tempo, depois ela vai pedir sorvete de morango, ligar pra ele, chorar e descutir a relação, os dois vão voltar e ela vai começar a pular pela casa.- eu expliquei. – Ela sempre faz isso.- eles começaram a rir, e depois a discutir sobre a banda. Meia hora depois, fui ver os pães de queijo, coloquei as luvas listradas e os tirei do forno.
- Dessa vez você não se queimou.- Cauã disse, percebi que eles tinham ficado em silêncio enquanto eu tirava a forma.
- É melhor outra pessoa tirar eles da forma.- comentei, Cauã levantou e começou a tirá-los da forma. – Obrigada.- ele me deu um celinho, acho que eu gostava mesmo do Cauã.
A gente sentava e comia pão de queijo com manteiga e tomava café, Gi entrou na cozinha e abriu o congelador, encontrou o sorvete e sentou-se a mesa com uma colher e o pote.
- Eu vou ligar pra ele.- ela disse, os meninos olharam pra mim, foi então que a campainha tocou, levantei para atender, os olhos todos virados para a porta.
-Jean!- eu exclamei o nome dele, assustada.
- Oi Julie.- ele estava com vergonha, olhou as flores no sofá, e depois ela sentada a mesa com o pote de sorvete.
- Será que eu posso entrar?-
- Claro, entra.- ele me seguiu até a cozinha, eu não sabia mais o que fazer, então olhei pro João.
- Senta, cara, vamo tomar café da manhã, o pão de queijo acabou de sair.- Jean sentou paralelo a Giovanna, João colocou café para ele, aquela situação era muito descofortavél.
- A gente tem que descer nossas coisas!- Álvaro exclamou. – Pra ir embora, pra nossa casa, porque a gente tem que ir pra casa!- ele estava nervoso.
- É mesmo! As coisas tão lá em cima, tem que descer e por no carro!- Vicente falou. Os dois já tinham se levantado.
- A gente precisa da ajuda do Edgar e do João..- Cauã começou.
- E eu vou passar aquela blusa que você me pediu.- eu levantei da mesa, aquela foi a primeira coisa que me veio a cabeça, Eduardo ainda estava sentado.
- Anda!- Álvaro deu um tapa nele, nós subimos e os deixamos ali, os meninos estavam realmente pegando as roupas deles, e nós não conseguíamos escutar o que estava acontecendo lá em baixo, Vicente me entregou uma camiseta.
- Pra quê isso?- eu peguntei.
- Você não ia passar uma blusa?- ele me perguntou.
- Ah, vai te catar Vicente!- eu disse, os meninos riam.


Escrito por: Marcella Leal (www.cabelocorderosa.blogspot.com)
Créditos da foto: A tonta aqui fechou a página sem pegar o link, mas "ôssi cuti cuti esse neneeeim"!

GENTE! EU ATRASEI HOJE PRA POSTAR, NÃO PORQUE SOU MÁ, FOI PORQUE SAÍ A TARDE TODA...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sob O Céu - Capitulo 24 (Pedido de Desculpas)


Di Moraes diz:
Oi amooor! *--*
Juliiié diz:
Oiiiiê x)
Di Moraes diz:
Saudades suas...
- Você sente saudades dele?- Gi perguntou, nem tinha percebido a prescença dela.
- Sabe que eu não sei.- eu ri.
- Você gosta do Cauã?-
- Acho que tô começandoa gostar.-

Cedo no outro dia todos fomos acordados por um grito da minha avó.
- Giovanna!- quando sai do quarto ainda de pijama, encontrei os meninos na porta do quarto deles paralelo ao nosso, o Vicente estava de cueca ou era impressão minha?
- Oi vó!- Gi gritou de volta cambaleando pra fora do quarto.
- Desce aqui! Rápido meu amor!- não sei como a Giovanna não caiu da escada, todos olhando pra ela, e eu de pijama de bolinhas coloridas, curtissímo!
- Bom dia Julie.- João gritou, como se tivessemos a metros de distância, eu olhei pra ele e bocejei. Escutei Giovanna gritar, mas não pude diferenciar se era de alegria ou de raiva, todos nós descemos as escadas. Ela segurava um buquê de orquídeas, e estava lendo o cartão com um certo desleixo.
-“Amor, sei que eu errei, sei que não entendi as coisas do jeito certo, mas você sabe que eu vivo e respiro por você, não precisa voltar pra mim, mas pelo menos me perdoe.”-
- Nossa, isso foi bonito.- Álvaro disse, os meninos concordaram.
- Cachorro! Safado!- ela gritava. – Ele acha que é assim, me trai com aquele projeto de piranha, manda flores e tá tudo bem! Mas, não é assim.-
- Eu jurei pela expressão dela que ela tinha gostado das flores.- Cauã comentou.
- Ele ainda mandou orquídeas! Vocês sabem por que orquídeas? Porque ele sabe que são as minhas preferidas! Julie, como ele sabia que eram as minhas preferidas?-
- Você contou pra ele, Giovanna.- eu estava com muito sono.
- Eu sou uma burra retardada!- ela andou até o sofá e sentou com as pernas cruzadas, abraçada com o buquê de flores. – Eu amo ele, merda!- a gente segurava para não rir.
- Eu vou tomar banho e vestir uma roupa decente.- eu disse, me virando para a escada, o Vicente realmente estava de cueca.
Escrito por: Marcella Leal (www.cabelocorderosa.blogspot.com)
PODEM TER CERTEZA QUE ESPERO AS QUINTAS E SEGUNDAS TANTO QUANTO VOCÊS, PORQUE QUEM TEM BLOG SABE A ALEGRIA QUE É QUANDO VOCÊ ESCREVE, AS PESSOAS GOSTAM E COMENTAM! =]